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No Piauí, aplicativo para celular ajuda a combater agressões contra mulheres

Andréia e Layane: as duas não moram na mesma cidade, nunca se viram pessoalmente e, até o Natal de 2017, nenhuma sabia da existência da outra. Até que Andréia, que é advogada, recebeu um pedido de socorro da Layane.

“Uma pessoa que eu não conhecia me procurou. Na verdade encontrou o meu nome pela internet e lá tinha meus dados e telefone, e ela, através de um outro aplicativo de conversa, fez um relato onde estava sendo mantida em cárcere privado”, conta a advogada Andréia Galvão...

Justiça faz novo esforço para julgar ações de violência contra mulher

Tribunais de Justiça de todos os estados começam hoje (20) esforço concentrado para julgar casos de violência contra a mulher que tramitam nesses órgãos. O mutirão é parte da 11ª edição da Semana Justiça pela Paz em Casa, promovida há cinco anos. No total, em todas as edições, ocorreram 140 mil audiências, foram definidas 127 mil sentenças e expedidas 65 mil medidas protetivas.

De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), atualmente, tramitam mais de 1 milhão de processos relativos à violência doméstica na Justiça brasileira. Justamente para tentar acelerar a conclusão desses casos, a campanha ocorre três vezes por ano: em março, em homenagem ao Dia da Mulher; em agosto, para marcar a promulgação da Lei Maria da Penha, e em novembro, durante a semana internacional de combate à violência de gênero, estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU)...

75ª CIPM Registra Ocorrência de Agressão contra Mulher, no bairro Itaberaba, em Juazeiro (BA)

Neste domingo (10/06/18) por volta de 20h, Guarnição do PETO/75ªCIPM, prende homem por agressão contra mulher no bairro Itaberaba em Juazeiro-BA.

Durante rondas ostensivas no bairro Itaberaba, Policiais Militares do PETO 75, receberam denúncia sobre um caso de violência doméstica. De imediato os referidos Policiais Militares deslocaram até o local informado e constataram que uma mulher tinha sido agredida fisicamente, recebido tapas, ficando com escoriações no braço, pé, perna, joelho e boca cortada. ..

Escola do interior de Petrolina tem semana de conscientização sobre violência contra mulher

Alunas e professoras do perímetro irrigado Maria Tereza, na zona rural de Petrolina, estão vivenciando uma semana de conscientização sobre violência contra a mulher.  As ações organizadas pela ONG Curumim, em parceria com a Prefeitura de Petrolina, acontecem na Escola José Esmerindo Ribeiro e fazem parte da formação continuada de jovens para o exercício da cidadania.

As participantes vão se envolver em atividades, palestras e oficinas, além de um concurso de redação com o tema: 'Meu Corpo, meu território'. Após a participação nas formações, as estudantes serão estimuladas a produzir um texto sobre a temática e as 12 participantes premiadas receberão um rádio e as quatro primeiras, um tablet, e o primeiro lugar geral receberá uma bicicleta. Além disso, os três primeiros lugares terão suas redações publicadas na página do Grupo Curumim...

Projeto vai discutir a violência contra mulher nos bairros de Petrolina

O combate à violência contra a mulher será debatido de forma itinerante através do Projeto "Elas merecem RESPEITO", em Petrolina. A ação promovida pela prefeitura municipal, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, vai promover visitas em unidades do CRAS, associações e/ ou outros espaços da comunidade para realização de oficinas e atividades com a finalidade de ampliar a discussão sobre o tema, com a participação da população.

Um dos assuntos abordados será a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340). A proposta da prefeitura é que durante as oficinais, de forma simples e compreensível, seja possível levar informações sobre a Lei promovendo, em caráter preventivo, o enfrentamento da violência contra a mulher, dando apoio e motivando as vítimas que vivem em situação de risco a denunciarem seus agressores...

Trio Respeita as Mina marca combate à violência contra mulheres no Carnaval 

Respeito é bom e todo mundo gosta. Pelo segundo ano consecutivo, o Governo da Bahia, por meio da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM-BA), promove a campanha 'Respeita as Mina' durante o Carnaval, com o objetivo de diminuir os índices de violência contra a mulher. 

Como parte das ações, o trio Respeita as Mina desfilou no Campo Grande, em Salvador, no início da noite desta segunda-feira (12), atraindo milhares de foliões pipoca. Liderada pelas cantoras baianas Larissa Luz, Pitty e Karina Buhr, a passagem do trio incluiu a distribuição de materiais de conscientização, como adesivos, tatuagens temporárias e plaquinhas com as expressões 'pode' e 'não pode'. 

Larissa Luz destacou que "a violência contra a mulher acontece o tempo inteiro. É constante a luta pela libertação dos nossos corpos e para que a gente viva sem medo. O trio é uma ação de muita relevância. É muito importante que a gente esteja dentro do Carnaval, dentro do contexto de festa, falando de algo tão sério que é o respeito a nós, mulheres". 

O que pode e o que não pode? A diferença entre a paquera saudável e o assédio está em atos considerados normais por alguns, como tentar beijar alguém à força ou passar a mão sem a permissão. A recepcionista Valdilene Santos já sofreu assédio no Carnaval. Ela comentou que "os homens geralmente vêm e agarram. Acham que podem pegar". 

Não é não

Mobilizar e alertar a população de que atos como esses são assédio é justamente o mote da campanha, como explicou a secretária de Políticas para as Mulheres, Julieta Palmeira. "Não é não. Depois do não, tudo é assédio. Queremos acabar com essa cultura machista que afeta a vida das mulheres. Lançamos a campanha 'Respeita as Mina' no Carnaval do ano passado e agora ela tomou conta do país. É com muita satisfação que vemos artistas, veículos de comunicação e a população abraçando a campanha". 

Foliões nos blocos, camarotes e portais de abordagem, localizados nos pontos de entrada dos circuitos, também estão recebendo itens de conscientização. As Muquiranas foi um dos focos da ação. Participante do tradicional bloco de homens que se vestem de mulheres, o segurança José Jorge Amorim afirmou que "tem que respeitar todo mundo. Nada disso de beijar à força. Tem que brincar na paz". 

Unidades móveis 

O trio e o material de conscientização não são as únicas ações dentro da festa. Duas unidades móveis, resultado de parceria da SPM com o Hospital da Mulher (Barra-Ondina) e a Ronda Maria da Penha (Praça Municipal), orientam mulheres em situação de violência física e sexual, que posteriormente são encaminhadas para as unidades de atendimento. 

"A própria criação da Ronda Maria da Penha é resultado do trabalho da SPM. Neste ano, colocamos uma unidade móvel no Pelourinho para atender a comunidade que vai a esse Carnaval, conhecido por ser mais familiar. A Ronda não podia ficar de fora da campanha", disse a major Denice Santiago, comandante da Ronda Maria da Penha. 

Complementando a estratégia e visando assegurar o acolhimento adequado e o atendimento mais rápido e humanitário às mulheres em situação de violência, equipes da SPM estão reforçando o atendimento na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), no bairro de Brotas, com equipe de psicóloga e assistente social por turno. Estão sendo realizadas ainda visitas aos postos integrados das polícias Civil e Militar localizados nos circuitos do Carnaval. 

Alcance estendido

Uma parceria entre a SPM e a Associação Baiana da Indústria de Hotéis garante que a campanha alcance também hóspedes de hotéis, pousadas, hostels e albergues, instalados no circuito Barra-Ondina e Pelourinho. Ainda foram designados postos de ativação para os pontos de chegada - aeroporto, porto, rodoviária e ferry boat - da capital e no interior, em cidades como Porto Seguro.

As estudantes Tárcia Purificação e Natália Otero aprovaram a campanha. Para Tárcia, é permitido "olhar e conversar. Não pode pegar nem beijar sem minha autorização". Já Natália comentou que "as mulheres sofrem assédio 24 horas por dia. Nós estamos mostrando que somos fortes e vamos lutar contra isso". 

Atrações

No Carnaval 2018, o Governo da Bahia homenageia os 220 anos da Revolta dos Búzios. Na capital, a diversão está assegurada com a contratação de 203 atrações, sendo 112 somente para o folião pipoca. Comemorando dez anos, o Carnaval Ouro Negro mantém a tradição dos blocos afro e afoxés, com o apoio a 91 entidades. Além da capital, a festa é patrocinada pelo Governo do Estado em 22 cidades do interior baiano...

Violência contra a mulher gera prejuízo de R$ 1 bilhão para economia brasileira

Falta de concentração, dificuldade de tomar decisões, erros ou acidentes e grande número de faltas são os impactos mais significativos da violência doméstica na vida profissional de milhares de mulheres no Brasil. Pela primeira vez, esses impactos foram contabilizados: a economia do Brasil perde cerca de R$ 1 bilhão devido às consequências da agressão sofrida pelas trabalhadoras dentro de suas casas.

O relatório da Pesquisa de Condições Socioeconômicas e Violência Doméstica e Familiar, acompanhou a vida de 10 mil mulheres nas nove capitais nordestinas desde 2016...

Bahia avança no enfrentamento à violência contra mulheres de comunidades rurais

O projeto “Unidades Móveis” faz parte do Programa Mulher, Viver sem Violência, lançado em 2013, através de uma parceria entre o Governo Federal e o Governo da Bahia, através da Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres da Bahia (SPM-BA), e integra as ações de implementação do Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra as Mulheres.

No primeiro semestre de 2016, durante os meses de janeiro a março, foi realizada uma série de planejamentos, reuniões e capacitações do projeto, que teve sua ação de campo realizada nos meses de abril, maio e junho. Foram percorridos 18 municípios de 06 Territórios de Identidade. Nesta etapa, foram sensibilizadas 1.697 mulheres, das quais 192 receberam atendimentos. Também foram capacitados 447 agentes da Rede de Atenção à Mulher dos municípios visitados...

Serviço Social e Psicologia do HDM/IMIP participam de reunião sobre enfrentamento à Violência contra Mulher

Na última semana foi realizada uma reunião entre assistentes sociais e psicólogos do Hospital Dom Malan/IMIP, Petrolina (PE), com profissionais da Secretaria Estadual da Mulher do Estado de Pernambuco (PE). Na ocasião, as palestrantes, Rejane Neiva e Jaciara Campos, abordaram estratégias de atendimento à mulher vítima de violência doméstica, serviços existentes, rede de apoio e informações sobre os tipos de violação de direitos contra o público feminino. No encontro houve trocas de experiências sobre os casos atendidos no HDM e realidade vivenciada pela Secretaria Estadual da Mulher à frente da coordenação da política pública de enfrentamento a violência contra mulher.

Segundo o Assistente social, Tiago Fernando, o encontro foi bastante produtivo e contribuiu positivamente para enriquecer o conhecimento da equipe sobre a política pública de garantia de direitos a mulher vítima de violência. “A Lei 11.340 de 07 de agosto de 2006 que cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra mulher é um instrumento fundamental para resguardar toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão contra o público feminino”, pontuou o profissional. O Hospital Dom Malan é referência em saúde no atendimento a mulheres vítimas de violência doméstica, e bem como responsável pelo oferecimento do serviço de aborto legal “interrupção da gravidez decorrente de estupro...

Debate na Facape sobre violência contra mulheres é marcado por homenagens a Bruna e Taiane

Estudantes, professores e integrantes de movimentos sociais estiveram reunidos esta semana, no auditório da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape), para um debate sobre a violência contra as mulheres no Vale do São Francisco. O evento, organizado pelo Colegiado de Serviço Social da autarquia, foi marcado por homenagens às jovens Bruna de Souza Torres e Taiane de Souza Costa, vítimas de feminicídio em Petrolina no último dia 5.

Organizado pela professora Roseane Rocha e mediado pela docente Ana Cristina, o debate contou com a participação da professora da Universidade de Pernambuco (UPE), Janaína Guimarães, e das representantes da União Brasileira de Mulheres (UBM), Jussara Barbosa e Socorro Lacerda. No início da discussão, foi lida uma carta à sociedade do Vale do São Francisco cobrando mais “diálogos, debates e construção de conhecimento em torno das questões de gênero e raça com vistas à descontruir a cultura machista, racista e homofóbica que se instalou entre nós” (trecho da carta). ..

Fasj debate violência contra mulher na universidade

Mais de 700 mil mulheres devem sofrer algum tipo de assédio ou violência dentro de universidades de todo o Brasil este ano. É o que mostra a pesquisa "Violência contra a mulher no ambiente universitário", realizada pelo Instituto Avon em parceria com o Data Popular em 2015. A pesquisa será apresentada pela psicóloga e coordenadora de projetos de Enfrentamento à Violência Doméstica do Instituto Avon, Mafoane Odara, nesta terça, 14, na Faculdade São Francisco de Juazeiro (FASJ), a partir das 20h.

Além de diversos dados alarmantes, o estudo aponta que existe desconhecimento dos alunos a respeito dos diversos tipos de violência. Quando questionadas, apenas 10% das estudantes relataram espontaneamente já terem sofrido algum tipo de agressão, mas quando estimuladas com uma lista de situações, 67% reconhecem que já foram submetidas a muitas delas. No caso dos homens, o número jovens que assume já ter cometido algum ato de violência sobe de 2% para 37% quando estimulados. O objetivo da atividade é alertar os estudantes e estimular o enfrentamento à violência contra as mulheres dentro e fora das universidades.  ..

Temer anuncia departamento na PF para combater crimes contra mulher

O presidente interino, Michel Temer, divulgou nota de repúdio ao estupro de uma jovem de 16 anos, no último fim de semana, no morro São José Operário, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro. De acordo com o relato da jovem à polícia, ela teria sido violentada por 33 homens. Na mesma nota, Temer diz que irá criar um departamento na Polícia Federal para investigar crimes contra a mulher.

“É um absurdo que, em pleno século 21, tenhamos que conviver com crimes bárbaros como esse”, avaliou Temer. O comunicado destaca que o Ministério da Justiça e Cidadania convocou uma reunião para a próxima terça-feira (31) com secretários de segurança pública de todo o país em uma tentativa de combater a violência contra mulheres...